quarta-feira, 9 de abril de 2008

Infraero: Aeroportos precisam de mais acessibilidade


O presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, disse que os aeroportos estão se transformando em empresas multimodais e multifuncionais com outras empresas se instalando em seu entorno. Portanto, acrescentou Gaudenzi, é necessário ampliar o acesso a esses aeroportos, como foi feito em Hong Kong, onde o aeroporto foi construído em uma ilha artificial e tem acesso pelo ar, por terra e pelo mar.

Os aeroportos brasileiros precisam de mais acessibilidade, avaliou o presidente da Infraero. Ele citou como exemplo o aeroporto de Guarulhos (SP). Em alguns casos, o tempo de viagem de avião até esse aeroporto é menor do que o tempo de deslocamento do aeroporto ao centro da cidade.

O presidente disse que a estatal está trabalhando em uma solução ferroviária - metrôs ou trens - inclusive com ligação direta ao aeroporto de Viracopos, em Campinas. Esse aeroporto, explica Gaudenzi, tem a grande vantagem de operar durante todo o ano, sem fechar por causa de problemas climáticos. No aeroporto do Galeão (RJ), a Infraero pensa em ampliar a acessibilidade por meio de acesso marítimo.

A presidente da Comissão de Turismo e Desporto, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), disse que um dos motivos da crise aérea é justamente a dificuldade de acessibilidade, exemplificada, segundo ela, pelo aeroporto de Congonhas (SP), que têm a preferência dos passageiros por ser mais próximo do centro da cidade.

A Infraero é a segunda maior empresa aeroportuária do mundo, com 67 aeroportos (sendo 32 internacionais), operando 2 milhões de pousos e decolagens por ano e transportando 102 milhões de passageiros a cada ano.

A discussão sobre acessibilidade aos aeroportos é tema de audiência pública que está sendo promovida pela Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados no plenário 9.

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